A PALAVRA

Você conhece o poder das palavras. De salvar uma alma penada das penas de outras palavras. De cavar sepulturas. De alçar às alturas. De ajoelhar. De fazer chorar: de dor, de alegria. O poder da coberta e o de desnudar. De mover as pessoas. De parar as pessoas. De impedir as pessoas. De tudo o que há, podem as palavras. E podem — ainda — de tudo o que não há, mas que se possa imaginar.



Conhecendo o poder das palavras, a gente tenta se apoderar. Qual a palavra que abre? — Abracadabra. Qual a palavra que voa? — Pirlimpimpim. Qual a palavra que encerra? — Chega! Qual a palavra que entrega? — Adeus. Qual a palavra que leva? — Inté. Qual a palavra que pede? — Perdão. Qual a palavra que toca? — Vem... E por vezes acertamos a palavra e o desejo, e sentimo-lhe a firmeza como se o poder fosse nosso.



Mas a palavra vem de antes do nosso corpo. "No princípio era o verbo", e não a carne. Nós fomos feitos da palavra — não a fazemos. Quando pensamos que a empregamos corretamente, estamos é sendo usados por ela. Ou — pelo mais — sendo UM com a palavra. "O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa vem dos lábios do Senhor." (Provérbios 16:1)



Então — humildes — em cada coisa tentamos apenas — a penas — ser a boca da palavra cujo poder nos evoca. E torcemos para que em meio àquilo tudo, àquele tanto de palavras, alguma haja que alivie o nosso coração e também a corda-ação do outro. Sem o certo poder de produzirmos o efeito desejado, resta-nos a esperança de que a terra que a pá lavra seja um bom terreno para os nossos sonhos.

Autor Eduardo Loureiro Jr.


"Penetra surdamente no reino das palavras."
(Drummond)


You know the power of the words. To save a punished soul of the penalties of other words. To dig sepultures. Of alçar to the heights. Kneel. To make to cry: of pain, joy. The power of the cover and of desnudar. To move the people. To stop the people. To hinder the people. Of everything what it has, the words can. E can - still - of everything what it does not have, but that if it can imagine.

Knowing the power of the words, people try to take possetion themselves. Which the word that opens? - Abracadabra. Which the word that flies? - Pirlimpimpim. Which the word that locks up? - It arrives! Which the word that delivers? - Good bye. Which the word that leads? - Inté. Which the word that asks for? - Pardon. Which the word that touches? - It comes… E for times we make right the word and the desire, and sentimo to it firmness as if the power was ours. But the word comes of before our body. " In the principle he was verbo" , and not it meat.

We were made of the word - we do not make it. When we think we use that it correctly, we are is being used for it. Or - for more - being ONE with the word. " The heart of the man can make plans, but the certain reply " comes of the lips Mr.; (Sayings 16:1)


Then - humble - in each thing we only try - the penalty - to be the mouth of the word whose power evokes in them. E we twist so that in way to that everything, to that one in such a way of words, some has that it also alliviates to our heart and the rope-action of the other. Without the certain power to produce the effect desired, remains us it hope of that the land that the shovel cultivates either a good land for our dreams. Author Eduardo Loureiro Jr.

" He penetrates deaf in the kingdom of palavras." (Drummond)

That will to have you, a bit of this look, That will to deserve, a bit of your pleasure…