domingo, 16 de novembro de 2008

Amores e Solidão

O Sonho (2)

...E um dia, se eu tivesse cortado minha orelha num ritual feito com toda minha sinceridade, assim como fez Van Gogh, a enviaria a você como uma evidência do meu amor, como um sagrado sacrifício para uma deusa. Se eu mexesse todas as lixeiras da cidade com esperança teria, talvez ,encontrado algo seu. Queria subir ao ponto mais alto da cidade durante o pôr do sol, olhar as luzes acesas sem piscar meus olhos, sabendo que uma dentre elas é você.

Quando eu ouvi sua voz, foi como se tivesse escutando a sinfonia 40 de Mozart. Se eu estivesse num navio, no meio do mar aberto e abaixo do céu que foi abandonado pelas estrelas, mesmo iluminado por uma luz fraca da lua, teria distinguido seu cheiro dentre os cheiros do mar nauseante, ao redor do navio.
Se nós tivéssemos escutando um concerto de violão de Mendelssohn, que é tão melancólico, eu e você teríamos sangrado por dentro.

Do livro “ Amores e Solidão”, Erol Anar, em turco


The Dream (2)


...And one day, if I had cut to my ear in a ritual made with all my sincerity, as well as I made Van Gogh, I would send it you as an evidence of my love, as a sacred sacrifice for a goddess. If I moved all the lixeiras of the city with hope I would have, perhaps, found something its. He wanted to go up to the point highest of the city during putting of the sun, to look at the lighted lights without blinking my eyes, knowing that one amongst them is you.

...When I heard its voice, I was as if he was listening to symphony 40 of Mozart. If I was in a ship, in the way it open sea and below it sky that was abandoned by the stars, exactly illuminated for a weak light of the moon, would have distinguished its smells amongst the odors of the nauseante sea, around of the ship. If we were listening to a concert of violão of Mendelssohn, that is so melancholic, I and you would have bleed on the inside.

Of the book “Loves and Solitude”, Erol Anar, in Turk

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