quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense



A era Felipão e a Libertadores de 95

Seu primeiro rebaixamento ocorreu em 1991, após ficar em 19º entre vinte clubes, com uma campanha de apenas três vitórias, seis empates e dez derrotas. Devido à sua importância no cenário nacional, os dirigentes dos grandes clubes apresentaram então uma nova proposta para a CBF: um campeonato de 32 equipes, divididas em quatro grupos. Com um detalhe: 16 delas estariam garantidas automaticamente na primeira divisão do ano seguinte, salvando-se da Série B. O time, que faz parte do Clube dos 13, disputou a Série B em 1992, e terminou na 9ª posição, o que acabou garantindo sua vaga na primeira divisão. Pois, antes do início do campeonato de 1992, a CBF resolveu subir doze e não quatro, excepcionalmente naquele ano, dessa forma o Tricolor acabou garantindo sua participação na Série A do Campeonato Brasileiro em 1993.

Já no ano seguinte, o clube retomou uma longa série de conquistas: em 1994 Copa do Brasil, em 1995 a Taça Libertadores da América e o Campeonato Gaúcho, em 1996 a Recopa Sul-Americana, Campeonato Gaúcho e o Campeonato Brasileiro, em 1997 a Copa do Brasil e em 1999 a Copa Sul e o Campeonato Gaúcho.

Em 2001 o clube venceu a Copa do Brasil novamente e tornando-se tetra-campeão do torneio, no mesmo ano o departamento feminino de futebol do Grêmio havia participado do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino pela ultima vez, fazendo um boa campanha e terminando em 4º lugar. Na Libertadores 2002, a equipe de novo chegou as semi-finais e caindo diante o Olimpia do Paraguai nos pênaltis por 5 a 4. No ano de seu centenário, em 2003, o Grêmio escapou do descenso apenas na última rodada, com uma vitória sobre o Corinthians. Em 2004, a péssima campanha no Campeonato Brasileiro – com apenas nove vitórias em 46 partidas – o levou novamente à Série B. O rebaixamento foi uma conseqüência de vários fatores, entre elas as dívidas contraídas devido à quebra da parceria com a empresa suíça ISL, que quase levou o clube à falência, por ações trabalhistas movidas por ex-jogadores, que ainda estão sendo pagas, e dívidas de todos os tipos com funcionários do clube e com outras agremiações.

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